quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Soneto

Quanto tempo perdi com os olhos fechados
Enxergando coisas que os olhos nao veem
Inventando situações impossiveis de acontecer
Distorcendo sua propria visao por querer
Com medo de abrir os olhos e ver
*
O tempo perdido infelizmente na volta
As magoas hoje deixadas nao mais importa
Sem discutir a vida vai se seguindo
Mansamente como se deve ser
*
Os desejos do coração não são nada
E todos nós sabemos que não
São apenas caprichos de poucos que podem
E não vivem escravos do cotidiano
Mas sim, escravos da paixão
*
Os verdadeiros amores passam todos os dias
Aos nossos lados e não vemos
E a monotonia segue sem ao menos dar tregua
Romances apenas existem em livros
De pessoas mortas de tempos mortos
*
Me desgastei pensando no assunto
E a inda não encontrei qualquer reposta
Apenas vaguei noites a dentro sozinho
Discutindo comigo mesmo
Ainda sim, sem resposta
*
A felicidade é riqueza pra poucos
Que ainda tem um pouco pra gastar
Gastar o tempo gastar a vida
Por algo que não existe
E prefiro não explicar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário