domingo, 12 de agosto de 2012

Histórias Sobre Mim nº 7

Boa noite galera, após algum tempo [pode colocar tempo nisso], o blog voltou a ativa e tradicionalmente voltamos com a série de post mais infame desse blog. Onde conto pedaços da minha vida [risos], quem quiser buscar algo comprometedor é agora, quem quiser participar é só escrever nos comentários idéias para post, tais como: Viagens furadas, festas furadas, alguma história comprometedora [olha eu me expondo..risos], medos. O que vocês quiserem, é só deixar nos comentários abaixo dessa série de post. Hoje, a história será como foi prometido na última postagem, acho que foi em setembro do ano passado. Vou retratar um pouco como foi meu natal de 2009, o que eu posso adiantar é que foi o melhor natal da minha vida, ao mesmo foi o mais estranho.. [risos]




"O Melhor Natal (Parte 1)..."


Bem para iniciar essa história eu tenho que voltar alguns meses, exatamente em setembro do mesmo ano, para constar, o ano é 2009. Tinha acabado de voltar a ter notícias sobre o Edvaldo, que tinha sumido mais uma vez. Prometi a ele que iria passar meu natal na casa dele na cidade de João Pinheiro-MG, e que ele iria passar a virada de ano na minha casa. Tudo combinado, foi esperar chegar a época. Foi na semana do natal, acho que foi numa terça ou quarta feira, fui na rodoviária e comprei a passagem, lembro que foi a "cara do olho" e não o "olho da cara", que passagem mais cara viu... [risos] Tínhamos nos falado um dia antes, então as 19 horas entrei no ônibus e fui para minha jornada, cheguei lá por volta as 21:30 hrs. Quando o ônibus se preparava para estacionar na rodoviária da cidade eu já havia visto o Edvaldo me esperando, então decidi e peguei minha mala e uma mochila, fomos a pé pra casa dele que ficava poucos metros dali. Quando eu cheguei na casa, tirei um presente que havia comprado pra ele: uma camiseta que ele só usou uma vez.. [risos] Me mostrou o quarto que eu ia ficar e me apresentou o avô dele, com quem ele morava. Fiz um tour pela casa e notei que era uma quase-mansão, muita linda. A primeira parte engraçada da história: Tinha uma garota lá, acho que tinha uns vinte e poucos anos pra menos de vinte, tinha uma aparência não tanto aprazível [risos], pra ser sincero.. dava um caldo... [mais risos], então ele me apresentou, só que não me lembro nem do nome do avô, muito menos dela.. Até aí tudo bem, mas notei algo estranho. Saímos pela cidade e ele levou o violão, nessa época eu só escrevia, ainda eu enganava no baixo e não sabia tocar violão, então ele tocava e eu cantava. Quase viramos a noite, ai o Edvaldo se cansou de andar e voltamos pra casa pra dormir, no dia seguinte, acho que era dia 23 de janeiro, e tinha ficado combinado que o Jabes iria passar o dia lá e na manhã seguinte o pai dele iria buscá-lo para irem a um encontro de família numa cidade próxima. Dito e feito, buscamos o Jabes na rodoviária, ele parecia que ia se mudar, muitas malas e ainda tinha trago meu cubo do baixo, a guitarra dele e um tanto de pedal. Na casa tinha uma sala que o Edvaldo usava pra tocar, ai passamos a tarde ali brincando. O Jabes não sabia tocar direito, eu nada e o Edvaldo tocava nossas músicas. A noite fomos pra praça principal da cidade e sentamos em um banco, precisava conversar com o Jabes, foi ai que entra a segunda parte engraçada da história, passou três meninas olhando para nós, eu falei com o Edvaldo pra ir lá e conversar com as meninas a nosso favor [risos], depois de uns segundinhos ele volta triste, com a cabeça baixa. E logo vi que as meninas estavam indo embora, então logo imaginei que era só pressentimento meu, e que elas num queria nada, mas ai conversando com ele, perguntei como foi a conversa, quando ele terminou só não chamei ele pelo nome.. [risos] Vou tentar retratar a conversa...
_Boa noite [Edvaldo]
_Boa noite [ as meninas responderam]
_bla bla bla bla [ inciaram uma conversa]
_Mas vocês já estão indo embora? [Edvaldo]
_Sim, mas estamos esperando um motivo pra ficar [uma menina respondeu jogando uma DIRETA pra ele, já quase falando pra gente ir pra outro lugar]
_Ah, tudo bem.. então tchau.. [Edvaldo, mais lerdo do que eu não imaginava, responde]

Acho que a partir dai vocês devem entender minha indignação... [risos]


**Como a história é extensa, vou dividi-la em duas partes, esse foi o inicio.. Tenho certeza que vocês vão rir bastante, porque ainda nem chegamos no meio da história, tenho que contar ainda como a véspera, o natal e o dia 26... não percam...

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Acordando de um coma...

Parece que foi ontem que estava sorrindo andando pelas ruas e não tinha um motivo aparente para chorar. Mas a vida nem sempre é como realmente queríamos que fosse, mas na verdade é isso que a torna tão especial.. Eu tinha uma impressão de que estava perdendo meu tempo, não só isso, desperdiçando um pouco da vida.. Então uma revelação maligna veio a tona: ESTAVA JOGANDO MINHA VIDA FORA! Como se eu soubesse disso e não fazia nada a respeito, mas agora com a verdade nas mãos havia uma chance de acordar desse pesadelo. Não conseguia sorrir com sinceridade, mas a culpa foi minha de querer enxergar mais do que meus olhos. Me lembro de um ouvir uma história assim, mas o desfecho não foi nada bom. Existem muitas pessoas que morrem porque se deixam levar pelas circunstancias alheias e desistem de viver achando que assim será mais fácil. Não tenho dormido e as noites eu tenho feito pequenas reflexões, discuto comigo mesmo e ninguém sai vitorioso. Sei que existe um lado obscuro em mim, que tenho medo de tomar o controle e fazer coisas que não quero, mas ao mesmo tempo tenho desejos estranhos.. Quando você está assim e olha para os lados, não percebe nenhum caminho, nenhuma saída. Não consegue ver porque está cego demais se culpando e não deixa ninguém te ajudar, está com o coração fechado. Até que um dia, quando menos percebi, abri meus olhos e levantei da cama. Havia acordando de um coma.. E os pesadelos haviam sumido e tudo estava bem de novo. Não precisamos de coisas complexas pra encontrar a felicidade, buscamos sempre algo e nunca nos conformamos com o que temos. Nunca agradecemos pelo o que temos ou o que somos e sempre queremos ser outra pessoa ou ter coisas que não nos trará felicidade. Melhor é sairmos desse coma que nos mesmos nos obrigamos a entrar...

sexta-feira, 16 de março de 2012

Letargia Social


Você olha para os lados e não consegue ver
Nada daquilo era suficiente, e não queria crer
Tudo vazio e sem forma para você
Como se não fosse daqui, como se não pudesse sorrir
Nenhuma feição, nenhum traço humano
Odiando o mundo e seus sentimentos
Se aproximando das trevas que o corrompe
Sem escorrer uma lágrima sequer
Seu nome agora é solidão, que comprime seu peito
Perfurando a carne até chegar ao espírito
Você percebe que já não tem mais desejos
Vive um dia de cada vez, e tanto faz se acredita em alguma coisa ou não
Noites e dias são sempre as mesmas e segue assim
Está sempre a busca de respostas, mas não faz nenhuma pergunta
Seu corpo está frio como se estivesse morto
Está com nojo dessa sociedade capitalista em que vivemos
A única coisa que o faz parar para pensar são as luzes da cidade
Que se ligam todas as noites...
Vendeu a sua alma para sentir menos dor
Mas seu corpo ainda queima, mesmo morto....