segunda-feira, 27 de julho de 2015

Histórias Sobre Mim - nº 10


"As Marmitas Servidas no Inferno"


Essa história é inesquecível. Aconteceu em 2008 em um congresso que participei na cidade de Santa Luzia - MG (Próximo a Belo Horizonte).
Seja o "hotel", seja as companhias (saudade) ou a ALIMENTAÇÃO, certeza que será um PRATO CHEIO de risadas.

Essa história inicia um ano antes, quando foi anunciado que o congresso da UMADECON (União das Mocidades das Assembléia de Deus ...) seria sediado pela cidade de Divinópolis - MG. Faltando uns quatro meses para o evento foi divulgado que a cidade não teria condições necessárias para o mesmo, e que haveria uma reunião para discutir a situação e procurar uma solução imediatista. Após um tempo, acho que faltava dois meses, anunciaram a cidade de Sete Lagoas - MG. Mas pouco tempo depois também foi cancelada e determinaram: NÃO HAVERIA UMADECON naquele ano ! Já era previsto, um congresso desse porte não se faz em sessenta dias.

Em Belo Horizonte ouviam-se "burburinhos" que algo estaria para acontecer, enquanto todos estavam tristes e ao mesmo tempo bravos. A previsão se confirmou e as pressas foi criado o "Mega Encontro" (até hoje). A cidade escolhida foi Santa Luzia - MG, uma cidade bem próxima a capital do estado e com um ar de cidade grande. Mas no sentido dos riscos e a distância para se chegar a determinados locais. O local seria o Mega Space, onde comportaria facilmente o público e realmente foi assim.

Em Paracatu tudo foi analisado, conferido e acertado, um pouco as pressas também. Se eu não estou enganado, viajamos no dia 20 ou 21 de março (madrugada de quinta feira para sexta feira) e como todas as viagens, marcamos um horário bacana com a galera para que pudéssemos ir tranquilamente, mas... A GALERA F*DE TUDO (risos) e muitos atrasaram quase uma hora. Não quero achar culpados ou tipo de sexo dos culpados, mas maquiagem, chapinha, escovinha, dreadlocks e hello kitty não faltaram e viajaríamos na madrugada (risos).

A viagem foi bem tranquila, nós (Dênis, Diego, Jabes, William e eu) sobrevivemos as farofas, coxinhas de peixe com iogurte de morango, sequilhos de queijo (humm.. como todo dia), entre outras "guloseimas". Nosso responsável (Lourival, pega no meu p..pé), conseguiu se perder do caminho do "hotel", o motorista se perdeu também na estrada (risos). Quando chegamos a tal Santa Luzia, logo na entrada haviam belas casas e bairros nobres e quanto mais entrávamos na cidade o sonho acabava (risos). Entramos e passamos por vielas, ruas minúsculas, ladeiras peculiares (quantas ladeiras) até que chegamos ahhhhhhhhhhhhhhh LADEIRA, a fatídica LADEIRA do nosso "hotel". Não me lembro do nosso barraco, quer dizer hotel, mas para encurtar um pouco (quem assiste South Park entenderá) pensamos que ficaríamos segundo andar, doce engano. Ah, vou explicar melhor. O nosso "hotel" era uma sobradinho com um andar acima e uma área com telhado, mas aberta. As meninas e mulheres (sim, havia divisão) ficaram no segundo andar ou Santo Graal e nós homens e lobos ficamos na área descoberta em um território bem frio e com o telhado de zinco (tinha um murinho de uns 1,40 m). Anexarei uma foto para ratificar a quem não acreditou. Para quem conhece a capital mineira e suas cidades próximas sabem que a noite faz um friozinho de leve (ah vá!). Já podem imaginar...


Do "hotel" até o evento ou vice versa eram bem uns KM, por ser a primeira visita a cidade, isso era chão para caramba.
Na primeira noite (ida) foi perfeito! Tomamos um banho numa correria louca, mal deu tempo de vestir. Foi excelente, cheio de preletores excelentes e estava bastante cheio. Na hora de voltar, por conta de um enrolado (não me lembro) fomos esquecidos. E pior, EM UMA CIDADE DESCONHECIDA E TARDE DA NOITE. Como durante o percusso de ida observamos o caminho, nos auxiliou bastante. Ainda sim foi uma aventura sem tamanho. Quando chegamos ao "hotel", cansados pela distância percorrida, achamos que as surpresas haviam acabado... (doce engano)

As mulheres tomaram conta do primeiro andar da casa e nos sobrou o térreo (isso mesmo que você leu). Não era apenas um térreo, era de telhado de zino sem cobertura e fechado por uma mureta. Colocarei imagens para comprovar essa história.

Para quem conhece a capital mineira e as cidades vizinhas, em determinadas épocas durante o ano faz um " friozinho de leve ", logo, não preciso dizer mais nada.
Do evento ao " hotel " ou " hotel " ao evento era uma caminhada longa, nem atrevo a dizer a distância. Independente disso, como estávamos visitando a cidade pela primeira vez, era muito.


Na primeira noite nos sentíamos realizados, foi excelente. Antes de sairmos, tomamos um " banho de gato ", mal conseguimos vestir a roupa adequadamente. Naquela noite os preletores estavam impecáveis e os músicos e cantores em ótima forma. O nosso responsável (líder dos jovens e organizador da viagem) deixou avisado que, ao encerrar o evento, deveríamos procurar o nosso ônibus imediatamente. Assim que encerrou, ao invés de seguirmos o protocolo, fomos procurar uma pessoa que estava demorando (não lembro quem era) e resultado: fomos deixados para trás!!

EM UMA CIDADE DESCONHECIDA E DEPOIS DAS 22H...

Nós, os esquecidos (Dênis, Diego, Jabes, eu, Leandro Paraguai, Wesley e William), normalmente prestávamos atenção no caminho (sempre). Consequentemente voltamos a pé...
Durante o percusso, atravessamos uns lugares pouco convidativos e escuros. Estávamos em uma cidade metropolitana (alguns entenderão).
Assim que chegamos ao hotel, cansados, erroneamente pensando que as (des)venturas haviam acabado, mas ainda teríamos surpresas indesejáveis...
Três indivíduos que não irei divulgar os nomes, se ocuparam em "sublimar" (flatular) a noite inteira. (risos)

No sábado, durante o intervalo para as refeições, procuramos algum restaurante financeiramente viável (naquela época éramos desprovidos...risos) e achamos um em frente a uma rodovia (acho), era um local muito bacana.

No período da tarde, estávamos no " hotel " (Dênis, eu e Paraguai). O Leandro Paraguai foi dormir, logo aproveitamos da situação e brincamos um pouco (nada que ofendesse a moral, mas divertimos). Diego e Willian acho que voltaram para o congresso (guerreiros) e uma turma composta por Wesley, Daniel e umas meninas acabaram se perdendo em Belo Horizonte, acho que pegaram um ônibus errado (época boa).

Aquela noite foi a melhor do semestre, os cantores estavam sensacionais, o preletor era de outro mundo (risos), o Pastor Gilmar Santos é uma inspiração particular e nem consigo descrever suas palavras aquele dia. A Fernanda Brum, principal cantora daquele dia, fez um show inesquecível e foi uma grande experiência.
Meu amigo Willian estava vestido com uma calça preta, camisa branca, gravata salmão (sim, é salmão mesmo) e um paletó palha que o tornou a sensação da noite.


Vou relembrá-los que estávamos em um local aberto e frio; nosso " hotel " situava no alto de uma ladeira. Lááááá em baixo tinha uma padaria, e todos os dias tomávamos o café da manhã (desjejum). Adiantando um pedaço da história, acho que aconteceu no domingo, pela manhã fomos comer uns pães, bolo, tomar suco, café e leite, exceto (risos) um amigo...

O amigo (Leandro Paraguai), ao invés de seguir a cartilha de alimentos comuns, optou por pedir um pudim adormecido e um ICE sabor Abacaxi. (risos)
E um congresso de jovens evangélicos, domingo de manhã, ele resolveu encher a cara de ICE...
O fato aconteceu as 8h, 12h ele estava lacrimejando, suando, vermelho e com taquicardia e me perguntando se iria morrer (risos)
Comprei uma água mineral (ah vá) e acalmei ele, depois contei para os meninos e no final foi só alegria.

Nessa mesma manhã, estávamos no evento, debaixo das tendas. Estava um calor infernal ao cubo. O local era aberto e muito claro (pobre cavidade ocular). Mesmo na sombra, era sofrível...
Quando uma cantora chamada Laudicéia (acho que era esse o nome) começou a falar o nome das caravanas na sua ministração e quando falou " Paracatu ", apenas três pessoas estavam em frente ao palco no SOL, o restante (nós) estavam nas tendas. Ela pronunciou que, apenas os " fortes " , os " que vão para o céu " e etc, fossem para frente do palco (no SOL), da nossa caravana mudou: mais quatro ou cinco pessoas foram.


No intervalo para refeições, novamente procuramos aquele restaurante do dia anterior, mas ele estava fechado. O que pensamos? Procurar outro restaurante, mas não achamos depois de andar bastante. Encontramos um supermercado aberto e o Dênis sugeriu comprar bombons, a maioria gostou e fomos " levantar " o dinheiro. E quando fomos falar com o Cleber, ele disse a célebre frase: " Gosto de baumbaum não " (longos risos). Quem esteve presente foi privilegiado por participar.

Seguindo o nosso caminho, achamos um local onde vendiam frangos assados (normal), Jabes sugeriu que comprássemos pelo menos dois, e cometemos o pior erro de nossas vidas até ali (risos): NÃO COMPRAMOS.
Próximo a rua do " hotel " havia um suposto restaurante. (quando eu digo restaurante, imagem um boteco copo sujo)
Cada um fez o seu pedido, alguns exigindo sem macarrão ou sem quiabo, imagino que a atendente ficou bastante confusa, mas disse que entendeu.
Acertamos e fomos embora, quando chegamos no " hotel " e fazendo os cálculos, percebemos que a minha " marmita " não foi contada, portanto foi gratuita (sou contra esse tipo de prática, e não foi consciente).
Pegamos as mesmas e fomos comer, cada marmitex era uma surpresa. Todas tinham o macarrão do mal, quem não pediu quiabo recebeu quiabo, e algumas tinham um bônus: pedaços de sabão de barra azul e lã de aço (JURO)...
Todos jogaram fora e eu acabei sendo o indivíduo comeu boa parte do marmitex. Os meninos correm para padaria e se salvaram.

A pergunta que não quer calar veio em nossas mentes: " Por que não compramos os frangos assados? " (risos)
Aquilo foi obra do cão (risos)...

O retorno da viagem foi fadiga, cansaço e roncos...


Em resumo, a viagem foi excelente. Tem muitas outras histórias dessa viagem, prometo que em uma oportunidade publico. Vou levar para toda vida, inesquecível. Da dificuldade saiu algo tão imprevisível e extraordinário.

Espero que tenham gostado da história, diverti bastante enquanto escrevia.
Deixe o seu comentário, quero saber sua opinião sobre essa série de post!

Ajudem a divulgar o blog e até breve.



Obs. A próxima história eu vou contar sobre uma viagem que a minha banda fez em 2012 para um show especial. O título é: "Cinco Minutos em Águas Lindas".

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Cadê o Dornelas ? (Postagem Especial)


Boa noite prezados leitores,
A publicação de hoje não se refere ao que estou fazendo no momento, mas para agradecer a quem o blog pertence!!!

Vocês não conseguiriam mensurar a imensa satisfação que eu tenho quando publico no blog, quando olho os gráficos e percebo que pessoas de vários estados e até de outros países de língua portuguesa estão acompanhando. Que honra!
Quando recebo mensagens em outras redes de pessoas que estão ligadas no blog ou os comentários nas publicações, não consigo achar palavras. Muito obrigado!!
Muito obrigado leitores, confidentes e amigos. Nesses cinco primeiros anos vocês me sustentaram, até mesmo nas minhas ausências, naquele período que fiquei fora...
Acreditam que eram em média 300 visitas por mês?

Vocês acompanharam meu crescimento como escritor, trocamos experiências, conheci pessoas novas, vocês divertiram com histórias sobre a minha vida, enfim, tudo foi um grande aprendizado e levarei até os meus últimos dias.
Eu quero citar algumas pessoas para expressar um mínimo de gratidão por todo esse apoio e dizer que nada foi em vão!
ABNER MATHEUS, pessoa fantástica, gamer(risos), programador JAVA que utiliza PostgreeSQL (mais risos), quando me vê não deixa de me chamar pelo nome do blog, sempre está perguntando e apoiando bastante. Muito obrigado!
CAMILA ARAÚJO, minha leitora número 1! Você é demais, me acompanha há cinco anos, sofrendo com as minhas loucuras publicadas aqui! Agradeço a força e por tudo que já fez.
LANNA, obrigado pelo simples detalhes e inclusive por brigar comigo para publicar mais (risos).
BRUNO CIDADÃO, você me passou uma energia fantástica e as vezes sem ao menos dizer uma única palavra. Foi uma motivação para algumas adversidades que passei. Muito obrigado! (O Bruno tem uma página no FACEBOOK que vale a pena conferir)
JOÃO MARCOS DE SARON, meu grande amigo, infelizmente não há linhas suficientes para te descrever e agradecer. Só posso dizer que tudo que fizer, ainda será pouco.
CARIELE VIANA (ROSA), te agradeço por tudo!!
TAINÁ PORTUGAL, obrigado pelos elogios e por acompanhar o blog! Valeu demais!
JONATHAS MIRANDA (meu crânio), impossível não colocar seu nome aqui. Uma palavra te define meu irmão, ETERNO!
Para não prolongar o texto, vou deixar alguns nomes de pessoas que tem que ser divulgadas:
MIRIÃ LEMOS, JOSII VIEIRA, EDIVAN (BSB), BRUNA LOPES, ANA GLADES, JULIANA DUARTE´s (ROCK), ROMÁRIO MOREIRA e PAMELA THAYS.
Um agradecimento especial a todos que me acompanham pelo meu querido Brasil e também não poderia esquecer do pessoal fora do país que está dando um SHOW!!!!!!
Quero deixar dois agradecimentos por último. O primeiro é para EDVALDO LUIZ DE CAMARGOS JÚNIOR, que me incentivou a criar um blog, deu dicas e naquele momento foi o meu mentor na criação do CADÊ O DORNELAS?, sou grato e não vou esquecer desse apoio inicial.
O segundo é para o MICHAEL RAMOS, parceiro, amigão! Apoiou, ajudou, aconselhou (ou...ou...ou), valeu Mika !!!

Eu não poderia (seria um crime) se eu não agradecesse a cada um de vocês!!!!
E nessa nova fase que blog irá tomar, espero ter a SUA COMPANHIA!!




Já adiantando, na sexta-feira estarei publicando o décimo capítulo da icônica série que relata histórias da minha vida. O tema é uma viagem para um congresso de jovens da igreja em Santa Luzia (MG). Garanto que vou conseguir arrancar algumas boas gargalhadas.

OBs. João Marcos de Saron, Jonathas Miranda e Camila Araújo, tem uma surpresa a caminho!